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Reuniões

Reunião 62 (Online, 19/08/2021)

 

ATA da 62ª reunião do Laboratório Nacional de Redes de Computadores (LARC) realizada aos dezenove dias do mês de agosto de dois mil e vinte e um, às 14 horas, online.

 

Estiveram presentes Alberto Schaeffer-Filho (UFRGS - Coordenador da CE-RESD), Ronaldo Alves Ferreira (UFMS - Diretor do Conselho Técnico-Científico do LARC), Miguel Elias Mitre Campista (UFRJ - Diretor Executivo do LARC), Eduardo Coelho Cerqueira (UFPA - Vice-Diretor do Conselho Técnico-Científico do LARC), Anelise Munaretto (UTFPR - Vice-Diretora Executiva do LARC), Aldri Santos (UFMG), Alex Borges Vieira (UFJF), Allan Edgard Silva Freitas (IFBA), Daniel Ludovico Guidoni (UFSJ), Denis Rosário (UFPA), Dianne Scherly Varela de Medeiros (UFF), Diogo Menezes Ferrazani Mattos (UFF), Edelberto Franco Silva (UFJF), Fábio Luciano Verdi (UFSCar), Fabíola Greve (UFBA), Flavio Silva (UFU), Francisco Vilar Brasileiro (UFCG), Geraldo Pereira Rocha Filho (UnB), Gustavo Bittencourt Figueiredo (UFBA), Ítalo Fernando Scota Cunha (UFMG), Joahannes Costa (Unicamp), José Augusto Suruagy Monteiro (UFPE), José Marcos Silva Nogueira (UFMG), Karcius Day Rosário Assis (UFBA), Leandro Villas (Unicamp), Leobino Sampaio (UFBA), Lisandro Zambenedetti Granville (UFRGS), Lourenço Alves Pereira Júnior (ITA), Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa (UFRJ), Marcelo Pias (FURG), Michael Stanton (RNP), Paulo Rego (UFC), Priscila Solis (UnB), Rodolfo Ipolito Meneguette (USP), Rodrigo S. Couto (UFRJ), Rossana M.C Andrade (UFC), Matias Pinheiro, Daniel Macedo (UFMG), Juliana Freitag Borin (Unicamp), Roger Immich (Unicamp), Michele Nogueira (UFMG), Igor Monteiro Moraes (UFF), Marcos Fagundes Caetano (UnB), Rafael Lopes Gomes (UECE), Marcelo Antonio Marotta (UnB), Carlos Alberto Vieira Campos (UNIRIO), Antônio Jorge Gomes Abelém (UFPA), Helder May Nunes da Silva Oliveira (UFPA), Rodrigo de Souza Couto (UFRJ), Luiz Fernando Bittencourt (Unicamp), William Ferreira Giozza (UnB), Pedro Frosi Rosa (UFU), Priscila Solis Barreto (UnB), Iara Machado (RNP), André Costa Drummond (UnB), Michelle Silva Wangham (Univali), Flavio de Oliveira Silva (UFU), Weverton Luis da Costa Cordero (UFRGS), Juliana de Santi (UTFPR), Gustavo Sousa Pavani (UFABC), Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte (UFRJ).

 

PAUTA COMUM CE-RESD e LARC

1. Apresentação da 60ª ata (Reunião de dezembro de 2020)

- A ata está disponivel em http://www.larc.org.br/index.php/reunioes

2. Relato sobre a organização do SBRC 2021R

Relatores: Organizadores Gerais (Flávio de Oliveira Souza e Pedro Frosi Rosa) e TPC Chairs (Alberto Egon Schaeffer Filho e Fábio Luciano Verdi)

3. Relato sobre a organização dos próximos SBRCs: 2022 (Fortaleza) e 2023 (Brasília)

Relatores: Rossana Andrade (UFC) e Rafael Gomes (UECE)

4. Demanda do CA-CC CAPES para as CEs em relação ao Qualis periódicos

Relator: Alberto Egon Schaeffer Filho (UFRGS)

5. Proposta de criação de prêmio para jovens pesquisadores

Relator: Eduardo Cerqueira (UFPA)

6. Representante do LARC e da SBC no Conselho de Administração RNP (CADM)

Relatores: Miguel Elias Mitre Campista (UFRJ) e Alberto Egon Schaeffer Filho (UFRGS)


PAUTA CE-RESD

7. Relato sobre situação financeira da CE-RESD

8. Eleição da nova composição da CE-RESD, biênio 2021-2023


PAUTA LARC

9. Aprovação da 61a ata (Reunião de maio de 2021) para mudança da diretoria

- A ata está disponivel em http://www.larc.org.br/index.php/reunioes

10. Relato sobre as atividades de dezembro de 2021 a julho de 2021

 

Às 14h05min, Ronaldo Alves Ferreira (UFMS – Diretor do Conselho Técnico-Científico do LARC) abriu a reunião agradecendo a todos os presentes. Ronaldo pediu para o Alberto Schaeffer-Filho (UFRGS) iniciar a reunião. Alberto falou que foi incluído apenas um item adicional à pauta previamente divulgada nas listas, que foi a apresentação de candidatura para a organização do SBRC 2023 em Brasília. Antes de passar a palavra para os organizadores do SBRC 2021, Ronaldo falou sobre a apresentação da 60a ata da reunião de dezembro de 2020 durante o SBRC 2020, onde ela foi aprovada em uma reunião extraordinária realizada em maio de 2021.

O próximo item da pauta seria o relato dos organizadores gerais do SBRC 2021 realizado pelos professores Flávio de Oliveira Souza e Pedro Frosi Rosa (UFU), porém Flávio pediu para inverter os itens e iniciar com o relato dos TPC Chairs do SBRC 2021, professores Alberto Schaeffer-Filho (UFRGS) e Fábio Luciano Verdi (UFSCar).

Miguel Campista (UFRJ) avisou a todos presentes que ele iria incluir uma lista de presença no chat da reunião e pediu a todos que preenchessem essa lista.

Alberto iniciou o relato agradecendo aos organizadores pelo convite e confiança, agradeceu também aos TPC Chairs do SBRC 2020 e ainda ao TPC pelo trabalho realizado nas revisões e aos autores. Alberto apresentou o calendário deste ano mostrando que esse foi deslocado em relação às datas normalmente utilizadas nos SBRCs anteriores à pandemia. Alberto também comentou o impacto da submissão dos artigos por causa da alteração das datas. Alberto ainda explicou que foi feita uma consulta à comunidade sobre uma mudança de data definitiva do SBRC para os próximos anos, mas a maioria da comunidade se manifestou favorável para que o SBRC voltasse para maio. Assim, foi necessário um esforço para encolher o calendário de modo a trazer o SBRC para agosto e no próximo ano voltar para maio. Com essa redução do calendário esse ano não foi realizado o rebuttal durante a fase de revisões.

Abelém comentou sobre as divergências entre as revisões, pois pareceu que as discussões não evoluíram. Alberto disse que esse assunto será discutido a seguir.

Alberto falou da formação do TPC e que esse ano foram realizadas algumas pequenas alterações na lista de membros do TPC. Eles citaram alguns membros que pediram para sair do TPC (4 membros) e sobre algumas solicitações para integrar o TPC (6 membros). O grupo era formado por 117 membros em 2020 e agora possui 119 membros em 2021.

Alberto mostrou o histórico de submissões nos últimos 10 anos. Alberto falou da redução da quantidade de artigos em 2021 (202 registrados, 159 submetidos, 60 aceitos), listando alguns fatores que podem ter influenciado nessa redução, como proximidade do SBRC 2020 (dezembro 2020 e agosto 2021), mudança de fase (janela de submissão em dezembro adiantada para março), pandemia, entre outros. Ainda, citou que Michele Nogueira levantou uma questão importante, que o SBSeg 2021 estava programado para ocorrer em uma data muito próxima a do SBRC 2021. Porém em reuniões com vários outros membros, os organizadores do SBSeg aceitaram adiar o evento para a 1a semana de outubro.

Ronaldo comentou que infelizmente a pandemia teve influência em vários congressos, mas que agora o SBRC tem um incentivo adicional que é o fato do SBRC ter sido classificado como A4 no Qualis da CAPES.

Pedro Frosi comentou que realmente a pandemia teve um impacto muito forte na evolução dos trabalhos e também na proximidade dos eventos.

Leobino concordou que o SBRC 2021 teve impacto muito forte da pandemia, mas lembrou que no SBRC 2020 já existia a tendência de queda no número de submissões mesmo com deadline em dezembro de 2019 (data anterior ao início da pandemia).

Alberto ainda apresentou a popularidade dos tópicos dos artigos submetidos, mostrando que o mais popular seria Segurança em redes e Sistemas Distribuídos. Ainda,  falou dos tópicos menos populares, sem nenhum artigo submetido em Redes Verdes e Redes Quânticas. Finalmente, ele mostrou os tópicos mais populares nos artigos aceitos, sendo o tópico Redes Ópticas o mais popular. Ainda,, mostrou o interesse dos revisores, sendo Cidades Inteligentes o mais popular, e entre os menos populares estariam redes quânticas e redes ópticas. Redes ópticas têm o maior número de artigos aceitos, mas é um dos tópicos com menor interesse dos revisores.

Francisco (Fubica) Vilar Brasileiro (UFCG) perguntou se nesse ano houve alguma alteração no algoritmo de atribuição de artigos dentro do JEMS. Ele comentou que recebeu vários artigos que não estavam no seu bid. Alberto fala que a princípio não houve nenhuma mudança. Ele reforçou que nem sempre é possível alocar os artigos que um revisor indica no bid, e reforçou a disparidade de tópicos (artigos submetidos vs. interesse dos revisores), citando que tiveram, por exemplo, vários artigos sobre redes ópticas submetidos, porém muitos revisores disseram que não tinham interesse em revisar artigos deste tópico. Dessa forma, alguns artigos precisaram ser atribuídos para revisores que não fizeram bid dos respectivos trabalhos.

Gustavo Figueiredo argumentou que existe uma comunidade muito ativa na área de redes ópticas e que talvez o grande número de artigos submetidos seja o resultado dessa comunidade.

Abelém citou que alguns revisores não indicam artigos com o bid e assim os TPC Chairs precisam gastar bastante tempo na atribuição das revisões.

Fubica sugere para os próximos TPC Chairs olharem áreas e tópicos de interesse para rever e equilibrar a lista do TPC.

Em seguida, Fábio continuou o relato citando a origem dos artigos (alguns fora do Brasil) e falou sobre o processo de seleção desses artigos. Ele mostrou que a atribuição como sempre foi feita baseada no bid e nos tópicos de interesse. Explicou que foram atribuídas um total de 636 revisões, sendo 4 revisões por artigo (média de 5,43 revisões por membro do TPC), onde apenas 20% dos artigos tiveram apenas 3 revisões. Fábio ainda falou sobre a eliminação do rebuttal (conforme sugerido na última reunião do LARC/CE-Resd do SBRC 2020) e resolução de conflitos, consulta do ponto de corte aos membros do TPC (taxa de aceitação maior do que nos outros anos de 37,73%) e atribuição dos artigos dos coordenadores do TPC avaliados anonimamente no JEMS.

José Marcos iniciou a discussão sobre o rebuttal, dizendo ser favorável à volta do rebuttal. Ele ainda falou que deveria ter uma taxa de aceitação menor e que deveria voltar para perto de 30%. Alberto relembrou que houve uma longa discussão sobre o rebuttal na reunião do ano passado, lembrando que a maioria sugeriu não ter rebuttal. Eles seguiram nessa linha em 2021, porém ele relatou que na fase de discussão das revisões no JEMS, alguns revisores lamentaram não ter a fase de rebuttal.

Allan Freitas comentou que na ampla maioria dos casos para a resolução de conflitos, o rebuttal não foi importante. Porém, ele citou que em alguns casos o rebuttal teria sido essencial para a tomada de decisão.

Ronaldo comenta se vale ou não a pena voltar ao rebuttal por causa de um ou outro revisor que tenha sentido falta do rebuttal. Ronaldo lembrou ainda que no ano passado todos concordavam que a resolução de conflitos realmente era importante, mas que o rebuttal não faria diferença.

Fábio citou pontos polêmicos para resolução de conflitos, onde alguns revisores apenas alteraram suas notas sem qualquer discussão. Entretanto, houve excelentes discussões, embora em alguns casos não se tenha chegado em uma unanimidade nas revisões (alguns artigos foram aceitos com strong accept e strong reject).  Abelém e Fabíola achavam que realmente o rebuttal ajudaria nessas resoluções de conflitos. Fábio acha que o rebuttal só seria interessante se os membros do TPC lessem o rebuttal, idem a resolução de conflitos. Anelise comentou sobre a experiência do ano passado em que a fase de rebuttal não auxiliou na equalização das notas, porém a fase de resolução de conflitos foi fundamental no processo de revisão. Allan Freitas falou que precisamos partir do princípio que todos participem da resolução dos conflitos e completou falando que é importante ter uma janela de tempo adequada para que tanto o rebuttal quanto a resolução de conflitos sejam relevantes.

Alex Borges Vieira (UFJF) relatou que, em anos anteriores, a fase de rebuttal, nos casos que ele teve conhecimento, serviu para baixar as notas dos artigos. Fábio e Alberto também avaliaram que em muitos casos depois do rebuttal as notas baixaram.

Fubica comentou que em sua experiência como revisor, na maioria das vezes o rebuttal serve para falar de coisas que não estão no artigo, mas na verdade deveria servir para explicar o que tem no artigo mas o revisor entendeu errado. Assim, ele considera difícil mudar a avaliação baseado em uma promessa de algo que não está no artigo e que isso seria injusto comparado com os outros artigos. Talvez por conta disso, a maioria dos rebuttals não leva a alterações na  nota final do artigo. Em relação à fase de resolução de conflitos, em muitos casos não seriam realmente conflitos, mas sim discussões sobre revisões ligeiramente diferentes. Muitas vezes a avaliação de um artigo é comparada com o lote de artigos que cada revisor tem para revisar. Algumas discrepâncias podem ser corrigidas pelos TPC Chairs.

Lisandro considera que o rebuttal ajuda na tomada de decisão das revisões na reunião do TPC, sendo um elemento a mais para a revisão. Ele sugere que os próximos TPC Chairs façam um levantamento dos números proporcionalmente em relação a quantos artigos subiram ou desceram por causa do rebuttal.

Miguel concorda com Fubica de que o rebuttal não deve ser usado para complementar informação do artigo e muito menos para fazer promessas relativas a esse artigo. Falou também que o TPC tem competência para decidir sobre a discussão dos artigos. Ainda, lembrou que os TPC Chairs do ano passado já trouxeram esses dados (levantamento do impacto do rebuttal) e com isso na reunião passada foi decidido pelo fim do rebuttal. Em relação à resolução de conflitos, normalmente a mudança de notas dos revisores se deve também à visão mais ampliada com as avaliações dos outros revisores.

Fábio sugeriu fazer uma consulta junto ao TPC para avaliar se deveria ou não haver o rebuttal através de um formulário. Alberto considera que como autor o rebuttal é interessante por ser um momento de reflexão sobre o trabalho, mas que existem ainda mais fatores negativos que positivos. Alberto concorda com a sugestão de uma consulta à comunidade. Fábio continuou o relato falando que esse ano a trilha principal do SBRC teve 17 sessões técnicas (com 3 a 4 artigos cada), e apresentações ao vivo com vídeos pré-gravados. Foi apresentado como foi feita a escolha dos melhores artigos, onde uma comissão formada por 3 membros (Rossana, Daniel Guidoni e Magnos) selecionou os melhores artigos a partir da lista dos 10 artigos melhores classificados nas revisões do JEMS. Em seguida, apresentou as principais dificuldades levantadas, sendo elas, a demora para aceitar revisões atribuídas e quantidade de revisões terceirizadas (revisões delegadas a revisores que não fazem parte do TPC). Falou que o problema da demora para confirmar as revisões é recorrente, e recomendou que os membros do comitê respondessem o mais rápido possível. Otto disse que em sua opinião todas as atribuições de revisões deveriam ser aceitas e que as rejeições deveriam ser exceções.

Fábio comentou que em 2021 em especial o número de revisões delegadas foi alto, e alguns chegaram a 100% das revisões delegadas ("tercerizadas"). Inúmeros foram os problemas listados pelos membros do comitê que delegaram suas revisões, entre eles: Covid, problemas de saúde na família, ou porque consideram “normal” delegar suas revisões. Ele sugeriu que os revisores deleguem até no máximo 50% das revisões. Abelém citou que o SBSeg discutiu acabar com a possibilidade de delegar artigos. Fubica sugeriu fazer uma distinção entre delegar e fazer uso de um revisor auxiliar. Otto sugeriu que deveríamos rever os revisores que não fazem boas revisões. Lisandro contou que o JEMS foi automatizado para incluir a delegação das revisões. Abelém comentou que existem duas formas de atribuir as revisões no JEMS para outro revisor: atribuir e delegar. Fábio e Alberto encerraram a parte de relato dos TPC Chairs.

Prof. Flávio iniciou o relato da organização do SBRC 2021 com um histórico falando do início da Proposta para o SBRC 2021, proposto em 2018 e com o aceite em 2019. Em dezembro de 2020, foi confirmado o SBRC 2021 com o evento online em agosto de 2021. Comentou que a preparação foi de dezembro de 2020 a julho de 2021, lembrando que não havia nenhum edital aberto de agências de fomento públicas (CAPES, CNPq e FAPEMIG). Em seguida foi feita a definição da plataforma (onde foi escolhida a Mitte). Depois comentou sobre o valor das inscrições (decidido em abril de 2021), e seguiu com o histórico dos patrocínios (alguns apenas confirmados no último mês). A maior parte dos patrocínios foram da indústria. Falou do valor da inscrição, onde este ano foi feita uma divisão do valor: inscrição + taxa de publicação (valor fixo por artigo + plataforma). Citou o número de participantes: 270 pagos e 384 isenções, com um total de 654 pessoas. Mostrou uma tabela com as despesas (total de R$175.882,91 reais) e receita de R$369.785,84 de patrocínio privado, com um resultado positivo de R$193.902,93 no valor final.  Em seguida, ele mostrou as estatísticas de participação ao evento através dos dados apresentados na plataforma online: participantes por atividades, acessos por sala, entre outros. Ainda, falou que o SBRC 2021 vai continuar disponível na plataforma por mais 30 dias para todos os participantes inscritos. Finalizou comentando sobre a experiência adquirida em um evento online.

Abelém parabenizou a organização e sugeriu divulgar todos os vídeos das apresentações em uma outra plataforma como por exemplo no youtube em um canal da SBC. Miguel comentou que os vídeos do SBRC 2020 já estão no canal da SBC. Michelle Wangham falou que no CSBC todas as apresentações já estão disponíveis no canal da SBC, porém é preciso pedir autorização, pois nem todo conteúdo foi autorizado para ir para o canal. No caso da CSBC os painéis e palestras já estão disponíveis, mas as sessões técnicas, fóruns e o Curso de qualidade estão em análise. Houve discussões sobre o termo de uso de imagem.

Abelém chamou a atenção para os custos, onde o valor de isenções (convidados e incentivo de participação de autores) gerou uma despesa de somente R$2.880,00. Flávio lembrou que pode isentar 10% dos participantes segundo a SBC. Para um número de isentos maior que 10%, existe um acordo com a SBC onde o custo ficaria em apenas 15% sobre o valor da menor inscrição (nesse caso valor de R$50,00), ou seja, o custo foi de  R$2.880,00 (R$7,50 x 384 isenções). Flávio lembrou que o fato de ter dividido a inscrição em duas partes reduziu muito o valor pago para a SBC, mas que inicialmente a preocupação deles era reduzir o valor da inscrição para possibilitar que mais alunos (graduação e pós) se inscrevessem no simpósio.

Flávio comentou da ampla utilização das redes sociais (instagram, facebook e whatsapp). Além disso, ele falou que eles esperam ainda poder organizar um próximo SBRC presencial. Pedro finalizou com agradecimentos a todos que auxiliaram na organização do SBRC 2021.

Em seguida passamos para o próximo item da pauta que foi a apresentação do SBRC 2022 pelos organizadores. O prof. Rafael Gomes (UECE) e Rossana M. C. Andrade (UFC) iniciam falando das discussões para o próximo SBRC, ponderando se o evento ocorreria de forma presencial ou online. Rafael inicia mostrando um mapa da cidade de Fortaleza, falando sobre possíveis locais para a realização do evento. Após inúmeras discussões com organizadores dos anos anteriores, Rafael e Rossana decidiram pelo evento presencial. A data prevista seria de 23 a 27 de maio de 2022, porém isso vai depender das condições sanitárias, lembrando que o Ceará é um dos estados mais restritivos em relação à pandemia. Ele informou que os fomentos públicos, CAPES e CNPq podem ainda ser restritos e que talvez sejam necessárias adequações devido ao cenário financeiro previsto. Falou também da busca de auxílio financeiro com organizações privadas. Algumas adequações para redução dos custos do evento seriam: busca de local sem custo ou sem contrato de locação; redução dos auxílios a convidados, redução de 4 para 3 sessões por dia, entre outros. Fábio comentou que o maior custo na organização do evento seria realmente a locação do espaço físico. A sede preliminar seria o Centro de Convivência da UFC, localizado no Campus da UFC do Bairro do PICI. A grande vantagem seria não ter custo, porém com a desvantagem da distância da região hoteleira (10km). Outras opções de local citadas foram Uni7 e Unichristus, ainda em estudo. Abelém contou que o pessoal que organizou o CSBC 2020 conseguiu um espaço do SEBRAE sem custo em Cuiabá, sugerindo a Rafael buscar essa opção do SEBRAE em Fortaleza.  Rafael apresentou uma perspectiva de custos de um total de R$ 350.000,00 (sendo: local gratuito, coffee break de R$ 70.000, Serviços em geral R$ 185.000, eventos R$20.000, Passagens e diária R$ 30.000, Assessoria de Organização R$ 45.000), e um levantamento das possíveis receitas (Inscrições R$ 150.000, CGI R$ 120.000, CNPq R$ 30.000, Outros R$ 50.000). Em seguida apresentou todos os membros da organização iniciando com a equipe local que se dispôs a auxiliar. Em seguida apresentou os demais membros: os Coordenadores do Comitê de Programa: Leandro Villas (Unicamp) e Flávia Delicato (UFF), os coordenadores de Minicursos: Miguel Campista (UFRJ) e Fátima Duarte (PUC-MG), os coordenadores dos Workshops: Eduardo Cerqueira (UFPA) e Fabíola Greve (UFBA) e os coordenadores de Painéis: Priscila Solis (UNB) e Francisco Brasileiro (UFCG), Coordenadores de Palestras: Edmundo Madeira (Unicamp) e Rafael Pasquini (UFU), Coordenadores do CTD: Thais Batista (UFRN) e Magnos Martinello (UFES), Coordenadores do Salão de Ferramentas: Daniel Guidoni (UFSJR) e Geraldo Silva (UNB) e os coordenadores do Hackathon: Weverton Cordeiro (UFRGS) e Reinaldo Bezerra (IFCE). Rossana agradeceu a todos que se disponibilizaram a auxiliar na organização. Pedro sugeriu que eles não façam o evento em formato híbrido pela dificuldade na organização. Rafael disse que nos próximos 3 meses (até dezembro) eles devem tomar uma decisão em relação ao evento ser presencial ou online. Ronaldo chamou atenção que foi incluído dois coordenadores para todos os eventos nestes últimos anos de pandemia, que talvez a partir de 2023 poderia-se voltar a ter eventos com apenas um coordenador.

Em seguida, Ronaldo passou para o próximo item da pauta que seria a organização do SBRC 2023. Ronaldo contou que Alberto fez uma chamada aberta mas que não houve propostas candidatas para 2023. Assim, pensando em fazer um revezamento entre as regiões do Brasil, eles convidaram os professores Marcelo Marotta e Geraldo Rocha Filho da UnB em Brasília. Marcelo Marotta iniciou apresentando a equipe local organizadora do Departamento de Ciência da Computação. Ainda, falou sobre a experiência da equipe na organização de eventos, entre eles SBRC 2013, CBIE 2019, CSBC 2014, CBSoft 2013. Falaram do grupo da universidade e das atrações turísticas (eixo monumental, Lago Paranoá, entre outros). Finalmente apresentou as duas opções de local para o evento: Royal Tulip ou Brasil 21. Marcelo Marotta ainda citou potenciais patrocinadores, entre eles empresas privadas e órgãos públicos (âmbito regional e nacional). Geraldo agradeceu ao convite para organizar o SBRC. O prof. William Giozza sugeriu convidar outros professores da UnB para as coordenações.

Em seguida, Ronaldo colocou em votação a proposta de candidatura para a organização do SBRC 2023 em Brasília pela UnB. A candidatura foi aprovada por unanimidade.

Ronaldo passou ao próximo item da pauta. Alberto falou sobre a demanda do CA-CC sobre o Qualis Periódicos. Alberto lembrou que o Qualis é baseado em indicadores bibliométricos: para congressos ele é baseado no H5-index e para periódicos ele é baseado no CiteScore da Scopus. Alberto apresentou um histórico das demandas da CA-CC da CAPES: em julho de 2019 foi solicitado que SBC e CEs indicassem quais são os eventos importantes da área (coleta de sugestões junto ao Comitê Gestor e após junto a toda comunidade), final de 2019 foi realizado um relatório do Qualis Periódicos e Eventos Científicos, em seguida,  durante o CSBC 2021 foi reforçado que as CEs indiquem periódicos relevantes (de forma a manter a constante atualização do Qualis). Alberto mencionou que há a possibilidade de a CE indicar periódicos relevantes que poderão sofrer "indução". Para isso, explicou que uma mensagem havia sido previamente enviada para a lista resd-l, e que o prazo estipulado para concluir essa tarefa se encerraria naquele mesmo dia. Alberto ainda explicou que a classificação atual do Qualis periódicos considera indicadores objetivos: como CiteScore (base Scopus - Elsevier), Fator de Impacto do Periódico - JIF (base Web of Science - Clarivate Analytics) e o H5 (base Google Scholar). Mostrou ainda que essa classificação considera o percentil de cada periódico na base Scopus e divide o estrato em 8 intervalos iguais (de 12,5%): variando de A1 com 87,5 (valor mínimo do 1o estrato), A2 com 75,0 (valor mínimo do 2o estrato) até A8 valor máximo do 8o estrato inferior a 12,5. Alberto comentou ainda que é recomendado que as CEs indiquem outros veículos que podem não estar bem classificados mas que são importantes para a área. Alberto enviou uma planilha para quem tiver interesse em indicar os periódicos que poderiam estar nessa lista.

O próximo item da pauta foi a proposta da criação de um prêmio Jovens Pesquisadores. Eduardo Cerqueira se disponibilizou a ser relator desse prêmio. Eduardo falou que já existem outras premiações no SBRC como prêmio de teses e dissertações, premiação de artigos e destaque SBRC (pesquisador sênior). Falou ainda que outros eventos fazem essas premiações para jovens pesquisadores e que essa premiação poderia ajudar os jovens pesquisadores da comunidade do SBRC. Eduardo apresentou alguns requisitos que poderiam ser incluídos para essa premiação, como tempo de doutorado de no máximo 5 anos, publicações relevantes na área nos últimos anos, entre outros. Em seguida, sugeriu que as inscrições poderiam ser de autocandidatura ou candidatura indicada pelas instituições, listou algumas informações que seriam necessárias para a inscrição e também falou sobre o prazo para a inscrição. Eduardo ainda sugeriu como poderia ser formado o comitê de avaliação. Finalmente, se discutiu o nome do prêmio, que inicialmente seria Prêmio Artur Ziviani. Lisandro sugeriu que não houvesse auto indicação (autocandidatura) para evitar desmotivar possíveis indicados que não recebam o prêmio.

Ronaldo colocou em votação se todos são favoráveis ao prêmio, sendo que depois seria discutido mais em detalhes como ficaria o comitê e outros detalhes em relação às indicações. A proposição do Eduardo Cerqueira com um prêmio para jovens pesquisadores foi aprovada por unanimidade, inicialmente recebendo o nome do Artur Ziviani.

Em seguida, o Alberto fez um breve relato sobre a representação do LARC e da SBC no Conselho de Administração (CADM) da RNP. Ele reforçou que existia uma sugestão do diretor da RNP para que os mandatos dos conselheiros da SBC e LARC fossem de 3 anos. Falou que a Fabíola permaneceu no CADM até maio de 2020, quando Alberto assumiu (pela SBC) com mandato de 3 anos. Pelo LARC, Paulo Gonçalves (UFPE) ficou no mandato de junho de 2019 a maio de 2021, quando Miguel Campista assumiu com mandato de 3 anos. Alberto ainda falou que as reuniões são mensais (via mconf) incluindo prestações de contas, posse do diretor-geral da RNP, entre outros. Alberto ainda apresentou a composição do CADM com os atuais membros do conselho de administração da RNP, onde foram destacados os novos membros que ingressaram no CADM no ano de 2021: Carlos Alberto Flora Baptistucci (MCTIC) e Miguel Elias Mitre Campista (LARC).

Alberto iniciou as pautas específicas da CE. Ele apresentou inicialmente o relato sobre a situação financeira da CE, onde o saldo da CE-RESD é de R$ 334.271,82. Alberto ainda comentou que no SBRC 2019 em Gramado foram discutidas opções para usufruir dos recursos, e que na ocasião o prof. Otto Duarte sugeriu dar auxílios (travel grants) para alunos participarem do evento. No entanto, devido à pandemia, essa ideia ainda não havia sido colocada em prática. Igor ainda falou sobre as parcelas que devem ser devolvidas à CE. Essas parcelas são referentes às parcelas do hotel que seriam devolvidas referentes ao SBRC 2020. Alberto e Igor devem rever os valores que foram devolvidos à CE referentes a essas parcelas.

Alberto passou então para o próximo item da pauta que seria a eleição do próximo coordenador da CE. Normalmente a indicação do coordenador tem recaído a um dos organizadores gerais dos últimos dois SBRC (2020, 2021). Previamente à reunião, alguns dos possíveis candidatos aptos a assumirem a coordenação da CE-RESD foram consultados, sendo que Miguel havia se prontificado a se candidatar para ser coordenador da CE do próximo biênio (2021-2023). Flávio pediu para o Alberto explicar novamente como funciona a indicação para o coordenador da CE. Flávio manifestou que também estaria à disposição para assumir a coordenação da CE. O Fubica sugeriu que da próxima vez todos os coordenadores fossem consultados. Porém, como Miguel manifestou interesse em assumir a coordenação da CE, Flávio disse que prefere que não haja uma eleição e que o Miguel pode ficar como candidato único.

Alberto colocou em votação se todos estavam de acordo com a eleição do Miguel como coordenador. Após nenhum voto contrário ou abstenção, Miguel Campista foi eleito por unanimidade coordenador da CE. Após a eleição do Miguel como coordenador da CE, o comitê gestor da CE foi atualizado incluindo agora o Miguel e os últimos 4 TPC Chairs do SBRC. O comitê consultivo do SBRC também será atualizado agora com o Miguel, os organizadores gerais e os TPC Chairs das duas últimas edições.

Ronaldo falou sobre o item da pauta do LARC que seria a aprovação da ata da 61a reunião do LARC realizada em 27 de maio de 2021. Ronaldo explicou que essa reunião extraordinária foi realizada em maio devido ao fato de que a diretoria do LARC deveria ser atualizada até final de maio de 2021, pois o novo mandato começaria em junho. Danielo Gomes que iria assumir o conselho técnico-científico pediu para sair da direção. Assim, a nova diretoria proposta foi: Ronaldo continuaria na direção do conselho técnico-científico, Miguel por ser o mais antigo assumiria a direção executiva, Eduardo Cerqueira (UFPA) seria Vice-Diretor do Conselho Técnico-Científico e Anelise Munaretto (UTFPR) assumiria como Vice-Diretora Executiva. Ronaldo agradeceu a todos os representantes do LARC das instituições e a nova diretoria foi aprovada nesta reunião. Ronaldo Alves Ferreira (UFMS) passou, então, aos presentes a ata desta sexagésima primeira reunião do LARC realizada em maio de 2021 para deliberação. Como não houve correções ou comentários a serem adicionados à ata, ela foi colocada em votação e foi aprovada por todos os presentes.

Por fim, Ronaldo Alves Ferreira (UFMS) agradeceu a presença de todos e concluiu a reunião às dezessete horas e cinquenta e três minutos.

Não havendo mais nada a tratar, a reunião foi encerrada. E eu, Anelise Munaretto (UTFPR), secretária da reunião, lavrei esta ata que vai assinada por mim e por Ronaldo Alves Ferreira (UFMS), Diretor do Conselho Técnico-Científico do LARC, após aprovação.